Tudo o que sempre quis(este) saber da Maria do 6+2

Vamos pôr as coisas como elas são: se houvesse um percentil para o grau de stress das mães, a Maria Cordoeiro estaria no percentil 5. Eu mais do lado dos 95… 😔  #fabiennelepicsaidomeucorpo

Como qualquer pessoa, fico fascinada com quem dá sinais de ser radicalmente diferente de mim, sobretudo se o seu comportamento se aproxima do ideal que tenho para mim mesma.

Penso que não estou só, a avaliar pelos mais de milhar e meio que seguem o seu blogue por email. A Maria Cordoeiro, nas pequenas crónicas familiares que escreve, evoca um mundo que muitos almejam – e eu em particular. Continuar lendo Tudo o que sempre quis(este) saber da Maria do 6+2

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Para um debate sobre a escola pública

debate mgzPreâmbulo

Por estes dias a escola pública em Portugal tem estado na mira da comunicação social e dos partidos em minoria parlamentar. O ministro do actual governo de coligação de esquerda tem dado (claríssimos!) sinais de que quer alterar o estado do ensino em Portugal. Oxalá que para (muito) melhor!

Sou forte defensora de um ensino de qualidade, universal e gratuito. A República assenta em determinados valores, e a educação é um dos pilares de uma nação. Merece por isso o maior respeito.

Muitos são os entendidos que falam da obsolescência do método de ensino, que se baseia no modelo da época da revolução industrial. Este vídeo, uma das conhecidíssimas apresentações TED, fala sobre isso de forma transparente. Continuar lendo Para um debate sobre a escola pública

1º Aniversário Mãegazine #bestof

Um ano de Mãegazine, iuhuuuuuuuuuuu!

Celebrando esta data redonda, em jeito de celebração, aqui ficam algumas sugestões de leituras, um best of cá do sítio:

Anne dessine la tete en vacances 1

Sobre a vida em geral

 Anne dessine la tete en vacances

Sobre a maternidade

Anne dessine le projet sans fin

Sobre a vida prática

 

Bem-hajam por acompanharem esta aventura que conta já 366 dias 🙂

melro

A maravilhosas ilustrações são todas da Anne Laval

 

 

Sê o Sol

sol_Kate Endle

Aqui há uns dias tropecei num filme, partilhado à exaustão (e com razão para isso). O filme mostra um garoto a pintar a parede e um pai a descobrir o disparate e a passar-se, a berrar e ameaçar o miúdo. Depois o rapaz reage da mesma forma apaixonada e agressiva com a irmã. Depois há um começar de novo, um reviver a situação e o pai reage cheio de compaixão e empatia, explicando que aquilo não se faz, o miúdo colabora e sorri, limpando a parede. Mais tarde a relação com a irmã é mais sorridente e saudável.

Continuar lendo Sê o Sol

Calar as vozes

O título deste artigo pode parecer um bocado estranho, mas é assim mesmo.

katie daisy norte

Um dos aspectos que distingue a nossa sociedade ocidental é, justamente, a liberdade de expressão, que como sabemos varia sempre de grau… De um modo genérico podemos dizer e escrever o que nos apetece e a internet, com as redes sociais e os espaços como este, veio permitir que qualquer um partilhasse a sua opinião, quer fosse, ou não, a isso chamado. Continuar lendo Calar as vozes

Vamos falar sobre o ‘burn out’ materno?

Esclareço antecipadamente que não sou, de todo, especialista em saúde mental. Mas estou a especializar-me em ler os meus próprios sinais. Por outras palavras, não sou informática nem programadora, mas tenho a atenta óptica do utilizador.

wacky races

Ando agora a ler um livro que acabei por comprar numa promoção – The Fringe Hours. Francamente não estou a achar nada de especial, mas curiosamente a autora aborda exactamente a mesma temática que já aqui tinha esboçado neste artigo: o equilíbrio nas nossas caóticas vidas.

Diz a autora, Jessica Turner, que o equilíbrio é (e cito em inglês) a satisfying arrangement of elements + emotional stability = balance. E depois parte para a questão da estabilidade emocional, como não fazemos do tempo para nós uma prioridade e por aí fora. Concordo e subscrevo em absoluto… com a pequena nuance de que Continuar lendo Vamos falar sobre o ‘burn out’ materno?

A crise dos 7

seteDizem que a crise ataca aos 7, habitualmente anos. 7 anos de casal, 7 anos de qualquer outra coisa. A antroposofia (que está na base da pedagogia Waldorf, ver mais aqui) fala de 9 ciclos de 7 anos: aos 7 caem os dentes, aos 14 é a adolescência, 21 a entrada na idade adulta, 28 é estabilização da vida e por aí fora.

Por aqui a crise atacou aos 7… meses. 7 meses de site. Continuar lendo A crise dos 7